Marina e o outro lado do Mundo.
Marina Caramez foi para o outro lado do mundo.
De mala, cuia, marido e filhos.
Companheirismo, criatividade e muito bom humor.
Maravilhoso ? – Sim.
Fácil ? – Não.
Lá vai Marina cuidar de tudo para que todos fiquem felizes e adaptados.
Árdua tarefa, mas distrai o estranhamento e a distância.
Item quitado…. e agora? Ela com ela mesma.
Costumes muito diferentes, língua difícil para se comunicar, para se alimentar, para se informar no onde e como?!
Só que o olhar não precisa de tradução, nem permissão e Marina começou a conversar com o outro lado do mundo através das fotos que tirava do seu celular.
E não era só com ele, mas conosco também.
Nada de muitas explicações
As imagens de beleza, de assombro, de reverência e de conhecimento, são acompanhadas e perfeitamente compreendidas do lado de cá também.
– Fale Marina e nos encante!!
“As ruínas de Angkor estão localizadas em meio a florestas e terras ao norte do Lago Grande (Tonle Sap) e ao sul dos montes Kulen, próximo à moderna Siem Reap (13°24’N, 103°51′), e são consideradas como um Patrimônio Mundial da UNESCO. Na área de Angkor foram encontradas mais de mil ruínas de templos, variando em escala de pilhas de escombros até o imponente templo Angkor Wat, considerado o maior monumento religioso do mundo. Muitos dos templos de Angkor foram restaurados e, juntos, compõem o sítio mais significativo da arquitetura Khmer. O sítio de Angkor recebe mais de dois milhões de visitantes anualmente.
Quando visitei esse templo era um feriado budista e pude ver como o cambojano celebra tais ocasiões. Toda a família se reúne no templo e como num pic nic, estendem toalhas e e servem um verdadeiro banquete ! Depois acendem incensos e agradecem por tudo e pedem muito pouco.
Geralmente pedem por saúde, que é considerada sagrada, ao invés de pedir casa, carro, dinheiro etc, pois são coisas mundanas.
Bela lição que vamos desaprendendo no processo da vida …” (Marina)
” Diferentemente da maioria dos templos de Angkor, Ta Prohm foi deixado em grande parte na mesma condição em que foi encontrado: a combinação fotogênica e atmosférica de árvores que crescem a partir das ruínas e da selva envolvente, que fizeram dele um dos templos de Angkor mais populares entre os visitantes.
Esse templo é considerado como aquele que melhor se fundiu com a selva, mas ainda não ao ponto de se tornar uma parte dela”. No entanto, muito trabalho tem sido feito para estabilizar as ruínas, para permitir o acesso, e para manter “esta condição de negligência aparente”.
Aí encontrei uma atmosfera mágica me dando a sensação de ter sido tele-transportada. É como se atravessássemos um portal do tempo, voltando assim, séculos na história.” (Marina)
“O imponente templo Bayon, ao contrário de Angkor Wat que nasceu para celebrar a fé hinduísta, foi erguido como um santuário budista. As linhas clássicas foram substituídas aqui por uma arquitetura que, no Ocidente, seria chamada de barroca. A característica mais óbvia são as 216 máscaras gigantescas – bem parecidas às 16 dos quatro portões de entrada – que ornam o templo, incluindo suas 49 torres (hoje apenas existem 36 delas).
Pesquisadores observaram uma grande semelhança entre todos os mascarões, assim como a afinidade com a própria figura do monarca. Uma das explicações é que as faces teriam sido esculpidas para homenagear o rei Jayavarman VII como se fosse uma divindade. Outra considera que as imagens são a do Buda da Compaixão, Avalokitesvara.
Olhando com cuidado, percebi que as máscaras são diferentes uma das outras, alguma delas representando diferentes estágios de meditação.
Existe uma que parece olhar diretamente para você e vai te acompanhando enquanto você caminha. Já tinha visto esse efeito em quadros, mas nunca em pedra ! ” (Marina)
“O Fushimi Inari Taisha é um santuário xintoísta dedicado a Inari, deus do arroz, da fertilidade, da agricultura, das raposas, e sucesso e prosperidade nos negócios. Representado tanto como deus masculino e feminino.
Fundado em 711 é a sede de todos os 40 mil santuários dedicados a Inari que existem no Japão.
Estava louca para visitar esse santuário, famoso pelos seus 10.000 torii’s (portal japonês) vermelhos.
As centenas de portais são doações de pessoas e empresas em agradecimento ao seu sucesso e prosperidade.
O nome do doador e a data da doação estão inscritas atrás de cada portal” (Marina)
“Na antiga tradição japonesa, a raposa é a guardiã dos celeiros e, por essa razão, em Fushimi Inari, algumas raposas são tradicionalmente representadas com uma chave na boca.
São consideradas mensageiros de Inari.
Os japoneses tradicionalmente veem a raposa como uma figura sagrada, e misteriosa com habilidades sobrenaturais de “possuir” pessoas.
As raposas estão por espalhadas por todo o templo.” (Marina)
Na prática, poucos ocidentais, e mesmo japoneses, têm efetivamente contato com uma gueixa.
Em público, elas só aparecem em poucas ocasiões, como no Jidai Matsuri (Festival das Eras), e na temporada de danças tradicionais Kamogawa Odori (Danças do Rio Kamo) que ocorrem em outubro, em Kyoto.
Fora tais ocasiões, alguns sortudos turistas conseguem vê-las andando pelas ruas, nas raras ocasiões em que elas saem para ter aulas de dança, shamisen (cítara de três cordas tradicional) ou ikebana (arranjo floral), ou a caminho de um restaurante para entreter algum empresário ansioso em impressionar seus convidados.
Ser servido ou entretido por uma gueixa, mesmo entre os japoneses, é privilégio de poucos.
A ficção e diferenças culturais fizeram com que a ideia que o ocidente tem das gueixas seja distorcida, pouco correspondendo com a realidade.
Muitos, principalmente , acham que uma gueixa nada mais é do que uma exótica prostituta de luxo – algo que choca os japoneses, que as consideram refinadas guardiãs das artes tradicionais.
Na sociedade japonesa, a gueixa é objeto de admiração e respeito.
Elas dão status aos lugares que vão e às pessoas com quem se relacionam – um status que é mais ligado à tradição que à moda.”(Marina)
“As Ruínas de São Paulo são os restos (ruínas) da outrora Igreja da Madre de Deus e do adjacente Colégio de São Paulo, ambos destruídos por um incêndio em 1835.
A antiga Igreja da Madre de Deus, o Colégio de São Paulo e a Fortaleza do Monte foram todas construídas pelos jesuítas e este conjunto pode ser identificado como a “Acrópole” de Macau.
Tudo o que resta da maior e mais bela das igrejas de Macau é a imponente fachada de granito e a escadaria monumental de 68 degraus.
Em contrapartida, não restou muito do Colégio.” (Marina)
Atualmente, Macau é uma Região Administrativa Especial da República Popular da China.
A região voltou a ser administrada pela China em dezembro de 1999.
Macau fica a apenas 60 Km de Hong Kong, percurso que pode ser percorrido de automóvel em pouco mais de uma hora.
Assim, como Hong Kong, Macau goza de autonomia administrativa. É como se fosse um outro país com outro sistema, apesar de estar associado à China.
É comum encontrar ruas, praças e outras localidades de Macau com nomes em português.
Por isso, não se espante de dar de cara com logradouros como Largo da Sé, Praça do Museu etc. Mas o português falado mesmo, esse, só encontrei em uma livraria.
A chinesa que me atendeu falava o português de Portugal e amava Jorge Amado!” (Marina)
O recém inaugurado Gardens by the Bay de Cingapura é sem dúvida um dos mais impressionantes e audaciosos jardins botânicos já construídos no mundo até os dias de hoje.
Aliando design e um ousado projeto arquitetônico com o que há de mais moderno em sustentabilidade ambiental.
Gardens by the Bay é muito provavelmente o jardim botânico mais caro e moderno do mundo na atualidade.
E tem como característica fundamental o fato de que quase todos os aspectos de sua construção terem sido pensados e voltados em prol da sustentabilidade e uso eficiente dos recursos naturais.
Principalmente no que se refere ao uso de energia e água.” (Marina)
Conforme o dia vai se pondo, as luzes das “árvores” vão se acendendo, oferecendo uma oportunidade única de realizar belas fotografias ou simplesmente maravilhar-se com a contemplação de uma paisagem tão única e diferente”
” A cidade-estado de Cingapura é como um estranho no ninho no sudeste asiático.
Esqueça o trânsito caótico, a pobreza e a desorganização dos vizinhos.
Uma das mais modernas nações do continente, esse tigre asiático é high-tech por natureza.
Suas ruas são limpas e organizadas, o sistema de transporte ultra-eficiente, shopping centers estão espalhados a cada esquina e seus prédios não deixam nada a desejar aos de cidades como Nova York ou Tóquio.
A população de chineses, malaios e indianos encontrou uma forma de convivência pacífica, ainda que por vezes as diferenças culturais sejam tão evidentes que a impressão é de que se trata de três países em um. Também não é raro encontrar ocidentais expatriados que vivem no país a trabalho.
É uma das mais ou se não a mais organizada cidade que já visitei.
O povo é muito cordial e educado. Se não morasse em Hong Kong, com certeza moraria em Cingapura !” (Marina)
2 comments
Ficou muito bom!
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